Qual o melhor Acarajé de Salvador? Comi TODOS para responder

Fala meus bigodudos queridos!

Em mais um vídeo para nosso canal do Youtube, o “Café com Bigode – Viajando por Esporte”, resolvi fazer um tour por Salvador para comer TODOS os acarajés da cidade, e decidir qual o melhor. Será que consegui?

O vídeo segue abaixo, caso queiram ver. Mas aqui no Blog, vou deixar algumas informações que não estão no vídeo. Vamos lá?!

Primeiro, o que avaliei?

Em especial, a crocância, intensidade do sabor, se tá “sequinho” e qualidade dos acompanhamentos, em especial vatapá (Disclaimer: não como camarão). É bom que não interfere na análise do acarajé.

Antes de falar mais sobre cada um, vale dizer, bigodudos, que comer todos os acarajés de Salvador é virtualmente impossível, ainda mais em um único dia. Afinal, dá pra dizer que a cada duas ruas você vai encontrar um acarajé, em diversos bairros da cidade rsrs.

Contudo, pra fazer valer a proposta da experiência, visitei, sim, TODOS os acarajés pelos quais passei de Farol a Farol, ou seja, do Farol de Itapuã ao Farol da Barra (e são muitos).

No final das contas, provei, no mesmo dia, entre 12 e 15 acarajés, o que dá aproximadamente QUINZE MIL CALORIAS (15 mil kcal), muita pimenta e muito óleo, então valorizem a experiência hein? rsrs

VAMOS À LISTA DE BAIANAS DE ACARAJÉ QUE VISITEI?

1) CIRA (Itapuã) –  Um dos mais famosos, e já com filiais no Rio Vermelho e Lauro de Freitas, mas fomos no original, em Itapuã, que funciona em regra desde as 10h da manhã.

2) GRACINHA (Itapuã) – Ao lado da CIRA.

3) DÁRIA e Laura (em frente ao Supermercado RedeMix da PITUBA) – Costuma abrir às 17h. É um acarajé “local”, ou seja, atinge poucos turistas, mas de EXTREMA qualidade. Recomendo.

4) JAGUARIBE (não lembro o nome da baiana, uma das mais simpáticas, mas fica do outro lado da rua da Praia de Jaguaribe).

5) CHICA (Av. Manoel Dias) – Abre as 16h

6) PRAÇA DAS BAIANAS (Amaralina) – Não consegui confirmar horário de Funcionamento.

7) DINHA (Rio Vermelho) – Abre às 14h – Dinha foi a primeira baiana de acarajé a ganhar fama na cidade. Depois que ela faleceu, as mulheres da família continuaram com o negócio

8) REGINA (Rio Vermelho) – Abre às 15h. Também famosa (pouco menos que a Dinha) e fica bem próximo ao Acarajé da Dinha.

9) LUCIA (Garibaldi/Banco Central) – não consegui confirmar o horário de funcionamento.

10) ALAÍDE (Ondina) – Abre às 15h

11) JÓ (Barravento) – Abre às 10h

12) TÂNIA (Farol da Barra) – Abre às 12h, mas durante a Pandemia tem sido inconstante

13) DONA EMILIA (Porto da Barra) – não consegui confirmar o horário de funcionamento.

Pois bem. Como vocês devem ter visto no vídeo, ao final dele avaliei apenas aqueles que se destacaram mais (por qualidade superior, por ser um bom “acarajé-padrão” ou por não ser tão bom).

A minha lista final de melhores acarajés ficou: 1) CIRA (disparado a melhor, sem dúvida); 2) Regina; 3) Praça das Baianas; 4) Dinha.

Não consegui comer, no dia da filmagem, o acarajé da “DARIA e LAURA” (item 3 acima), mas colocaria ele em 2º lugar, perdendo apenas da CIRA. Realmente recomendo que vocês comam esses dois, sem falta.

Além de todos esses acarajés que você encontra pela rua, em praticamente todas as praias que tiver alguma estrutura de atendimento (aluguel de sombreiro e cadeira, barracas de praia ou Beach Clubs) também existirão boas baianas de acarajé, e a melhor pedida, na minha opinião, será pedir o acarajé em porção, que vem pequenos acarajés com os acompanhamentos separados:

Acarajé servido em “porção”, para melhor compartilhamento

O acarajé tradicionalmente pedido pelo baiano é o Acarajé com Vatapá, pimenta e Camarão. Mas você também tem a opção de incluir caruru e uma saladinha (o meu é sempre com vatapá, salada e pimenta).

Mas se você pedir um acarajé SEM vatapá, definitivamente, todo mundo vai olhar pra você sem entender nada rs.

Do que é feito o acarajé?

Pra quem não sabe, e como nos explicou uma das baianas no vídeo, o acarajé é feito de feijão-fradinho, demolhado e moído para a obtenção de uma massa fina, à qual é acrescentada cebola ralada e um pouco de sal, além de alho por algumas baianas. Depois, é fritar no azeite de dendê.

E, é claro: devem existir variações na receita, com aquele famoso “toque da baiana”. Mas aí é quase um segredo industrial.

E por fim, deixo uma pergunta:

Sobre acarajé, é isso aí pessoal. Espero que tenham curtido e qualquer dúvida ou experiência a compartilhar, deixem aí nos comentários. Ou também nos comentários do vídeo do Youtube.

Um abraço!

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